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#23 Querem medir seus sentimentos com IA | AGI | Q Project OpenAI
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#23 Querem medir seus sentimentos com IA | AGI | Q Project OpenAI

Empresas querem poder medir seus sentimentos através da IA. O que a Inteligência Artificial Geral tem a ver com o caso OpenAI. O que está no nosso Radar, Ferramentas de IA, Prompt semanal, Jobs em IA.

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Luciano Mathias
nov 25, 2023
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As empresas querem medir os seus sentimentos e sensações através da IA

Estamos vendo diversos desenvolvimentos e coisas relacionadas a inteligência artificial acontecendo. O avanço da tecnologia tem trazido consigo novas ferramentas e métodos para as empresas, e um dos mais controversos no momento, o que estão chamando de inteligência artificial emocional (EAI - Emotional Artificial Intelligence).

Illustration of scientists looking at someone working on a screen
Fonte: Business Insider

Essa tecnologia, que já está sendo utilizada por diversas startups, visa medir e analisar as emoções das pessoas para diversos fins, como veicular anúncios, monitorar reações a trailers de filmes e programas de TV, avaliar habilidades interpessoais de candidatos a empregos e monitorar as emoções dos funcionários.

Com o trabalho remoto e híbrido se tornando cada vez mais a norma, as empresas poderão em breve ter a capacidade de monitorar o estado emocional de seus funcionários onde quer que estejam, independentemente do que eles pensem sobre isso. Este uso da EAI está proporcionando às empresas mais insights sobre os clientes do que nunca, mas também criando grandes preocupações entre os funcionários.

A EAI avalia expressões faciais, contrações musculares, pistas verbais e dilatação da pupila (como a Apple quer fazer com o Vision Pro) para determinar sentimentos e sensações momentâneas.

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Fonte: Future Party

A empresa registrou um pedido de patente para “visualization of biosignals” usando um modelo generativo de machine learning. Essencialmente, esta tecnologia ajuda os usuários a visualizar sinais biológicos que podem indicar diferentes níveis de stress, carga de trabalho ou estado mental.

Embora biossinais como frequência cardíaca e frequência respiratória sejam fáceis de transmitir, “características de nível superior, como estresse ou carga de trabalho, podem ser difíceis de extrair e apresentar ao usuário de maneira objetiva”, observou a Apple em seu documento.

O sistema da Apple coleta primeiro, por meio de sensores de smartwatch, dados de biossinais dos usuários. Os sensores podem incluir sensores EEG para medir ondas cerebrais, ECG para medir sinais cardíacos ou sensores PPG para medir a pressão arterial.

Esse processo é normalmente realizado, além dos devices como exemplificados pela Apple, através da câmera de um computador, mas algumas empresas, como a Framery, também já estão equipando cadeiras de escritório para registrar dados biométricos. Em seguida, essas informações são combinadas com dados demográficos para transformá-las em insights avançados sobre os clientes. No entanto, existe um debate considerável sobre se essa tecnologia é verdadeiramente confiável ou se trata apenas de pseudociência.

Essas controvérsias, no entanto, não impediram marcas como Disney e CBS de usar a tecnologia de empresas como a Smart Eye para reeditar um trailer, caso uma piada não funcione, ou Ikea e Oracle de medir as habilidades cognitivas de entrevistados através da plataforma de recrutamento HireVue.

Os casos de uso mais preocupantes incluem relatos de call centers que utilizam a tecnologia para monitorar as atitudes dos funcionários durante as chamadas, o que pode ser usado para montar perfis emocionais e até afetar seu emprego na empresa. Um dia ruim de uma pessoa, pode se transformar em um grande problema.

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